Após protagonizar uma discussão acalorada com a vereadora Samantha Cavalca (Progressistas) nesta terça-feira (10), e ser acusado de receber dinheiro para travar o andamento da I da Águas de Teresina, o vereador Petrus Evelyn (Progressistas) desafiou os membros da comissão à quebra do sigilo fiscal. Em entrevista a jornalistas na Câmara Municipal de Teresina, Petrus defendeu que a medida serve para identificar quais dos parlamentares estaria recebendo dinheiro da concessionária para atrasar o andamento das investigações.
O vereador Petrus Evelyn é o presidente da comissão, que também é composta pelos vereadores: Samantha Cavalca, Draga Alana (PSD), Carpejanne Gomes (Podemos) e Joaquim do Arroz (PT). “Eu como presidente desafio todos os membros da I a abrir o sigilo fiscal. Vamos ver quem é que tá recebendo dinheiro”, declarou o parlamentar.

Além disso, Petrus negou as acusações feitas pelos colegas da Casa e reiterou que os próprios membros da I estariam sabotando a comissão e tentando responsabilizá-lo pela situação.
Bate-boca
Samantha Cavalca e Petrus Evelyn tiveram um bate-boca durante a sessão da Câmara Municipal de Teresina nesta terça-feira (10). A confusão começou quando Petrus alegou que a I da Águas de Teresina estava sendo sabotada pelos próprios membros, entre eles a vereadora. “Existe uma articulação clara e planejada. Querem descredibilizar a I publicamente, é isso que está acontecendo. A vereadora Samantha sequer compareceu à última oitiva e disse que está suspeitando da lentidão da I”, afirmou o vereador.
Em resposta, Samantha Cavalca utilizou a tribuna para criticar a atuação do colega de partido como presidente da comissão que investiga a concessionária. “Eu odeio mentira, e odeio mentirosos. Há pouco, o vereador Petrus subiu onde eu estava e mentiu descaradamente para o povo de Teresina. Vereador Petrus, ou o senhor é incompetente ou preguiçoso, porque o senhor não aprova nada e vive de ataques mesquinhos, mentirosos e egoístas”, respondeu a vereadora.
Logo depois, os dois parlamentares se exaltaram, quando Petrus afirmou que Samantha nunca havia solicitado qualquer documento referente à I. Nesse momento, o vereador mandou que ela “fizesse silêncio”, dando início ao bate-boca.
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