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Colunista Brunno Suênio
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Acusado de ass sargento Galvão é indiciado por latrocínio

O documento foi remetido ao Poder Judiciário pelo delegado Bruno Ursulino, na última quinta-feira (21).

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou Kaua Pablo Vieira Silva pelo latrocínio do 3º sargento Antônio Elenilton Araújo Galvão, morto a tiros durante um assalto registrado no dia 26 de abril deste ano, no conjunto Novo Horizonte, zona sudeste de Teresina.

O documento foi remetido ao Poder Judiciário pelo delegado Bruno Ursulino, na última quinta-feira (21).

À Coluna, o delegado afirmou que o objetivo de Kauã Pablo e do adolescente de 16 anos, João Manoel Fernandes de Sousa, era roubar produtos de ouro que estavam com as pessoas, acompanhada do sargento que, ao perceber a abordagem, tentou reagir e acabou sendo morto à queima-roupa.

Foto: Reprodução/WhatsAppKauã Pablo Vieira Silva
Kauã Pablo Vieira Silva

“A gente conseguiu mostrar, com riqueza de detalhes, que, realmente, a intenção dos indivíduos era cometer o assalto, roubar peças de ouro, seja colar, seja pulseiras. Eles saíram de casa com esse objetivo, é tanto que no interrogatório do indivíduo preso ele relatou que aram três vezes e a gente conseguiu mostrar isso, seja com imagens, seja com outros elementos da investigação, que realmente eles aram mais de uma vez no local, onde a vítima acabou sendo atingida, porque tinha um colega da vítima que estava com um colar de ouro e quando os suspeitos verificaram que havia pessoas com colar de ouro, eles resolveram fazer a abordagem e a reação natural do sargento foi, naquele instinto de policial, de reagir e nós percebemos isso até pela posição dos disparos, que foram efetuados por trás do pescoço, sem chance de defesa para o nosso colega”, relatou o delegado Bruno Ursulino.

Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Bruno Ursulino, do DHPP
Delegado Bruno Ursulino, do DHPP

Para a autoridade policial, não restam dúvidas de que se trata de um latrocínio. No caso do Kauã Pablo, ele também responderá por corrupção de menores, tendo em vista de que o segundo autor, que morreu horas depois em confronto com a polícia, era menor de idade.

“Diante de todos os elementos, a gente consegue finalizar o inquérito e indiciar o Kauã pelo latrocínio e corrupção de menores. Mas tem ainda o agravante de o crime ter sido cometido em concurso de pessoas. Então, tudo isso já foi juntado nos autos e encaminhados ao Poder Judiciário”, finalizou o delegado Bruno Ursulino.

Rapidinhas

Agiota alvo de operação do Denarc é liberado

Esteban Rivera Quinones, conduzido para a sede do DENARC na última sexta-feira (23), foi liberado, após oitiva na delegacia. Segundo o delegado Samuel Silveira, "ele é um indivíduo investigado por tráfico de drogas, mas pratica a questão da agiotagem. Ele está inserido no bojo dessa operação e quando nossas equipes chegaram ao seu endereço, de fato flagraram dinheiro, muito dinheiro e a questão da rota da agiotagem bem definida", explicou o delegado Samuel.

Foto: Alef Leão/GP1DENARC
DENARC

Embora não tenha sido caracterizada a prática de tráfico de entorpecentes, a autoridade policial deverá realizar despacho para instauração de inquérito, a fim de apurar o crime de usura.

Inquérito que apura morte de motoboy no Mafrense

O inquérito que investiga o assassinato do motorista de aplicativo Diego Alves de Araújo Paes, morto a tiros no mês de abril, no bairro Mafrense, zona norte de Teresina, será relatado no prazo de 30 dias.

A investigação desencadeada pelo DHPP aponta que o acusado, identificado como Anacleto Nobre dos Anjos Júnior, que foi preso no dia 16 de maio pelo Batalhão Especial de Policiamento Do Interior – BEPI, se dirigiu até a residência da vítima com a finalidade de cometer um roubo, pois havia recebido informação de que no local havia muito dinheiro.

Por se tratar de uma prisão temporária, o delegado Genival Vilela tem o período de 30 dias para encaminhar o procedimento ao Judiciário.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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